Minhas Viagens

Minhas Viagens


Com tudo descobrir novos horizontes é algo necessário quando se pretende criar e estar por dentro das tendências e dos impulsos do homem. Este incitamento é alimentado pelas ideias do momento que a humanidade vivencia e só pode ser sentido quando saímos da cómoda “toca” cotidiana para entregar-nos às experiências de visitar outras regiões, outros países e, se pudéssemos, outros planetas. Entendo que, como paisagista, tenho obrigação de contemplar e analisar as cenografias que, a natureza ou o homem civilizado, produziram pelo mundo afora. Não se trata de trazer vistas encantadoras para serem reproduzidas por aqui, nem inventar loucuras como a de ter amendoeiras soltando imaculadas flores brancas em setembro, como acontece na Europa Setentrional. Bom mesmo é ser capaz de refletir, não de modo crítico, mas emocionalmente em cima do que vemos e, melhor do que isso, compreender as atitudes daqueles que vivem em esses lugares: seu comportamento cotidiano, seus anseios sociais, a visão política de mulheres e de homens que, como nós procuram ser felizes com a paisagem que lhes touca vivenciar diariamente.

 

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      Jardim Versailles - França 2012

É por esse motivo que viajo tanto, cada vez com mais frequência, tentando acompanhar o ritmo vertiginoso da nossa civilização. No último mês de setembro visitei Paris com um grupo de colegas que, como eu, amam jardins e queriam conhecer de perto Giverny, Versailles, Chaumont-sur-Loire e claro, os grandes paisagistas franceses, como Patrick Blanc, Thierry Jacquet e Gilles Clément. Bom deu tudo certo e muito mais, desfrutando do encanto da França. Trouxemos a experiência de ter estado com esses “monstros sagrados” que demostraram a simplicidade de aqueles que não precisam “subir em cima do salto” para demostrar seu sucesso. Foi fantástico ver a contemporaneidade dos jardins do século XXI e os pomposos do Renascimento.

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L'Arche du Triomphe - Paris 2012

Fomos tratados em todo momento, com muita atenção e interesse pelo Brasil, inclusive na palestra que fiz para a Fédération Française du Paysage, equivalente a ANP - Associação Nacional de paisagismo ou ABAP - Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas, onde falei sobre a história de nossos jardins. Nosso entusiasmo e o deles foi tal que, junto aos franceses, planejamos uma próxima viagem em fins de junho para assistir as comemorações dos 400 anos do nascimento de André Le Nôtre, o gênio criador do século XVII, maior expoente do paisagismo barroco.

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Jardim Botânico - Rio de Janeiro 2012

 

Se você for “louco” por tudo isto, quem sabe poderia viajar com a gente.

 

Quer saber mais?

Acesse: http://www.raulcanovas.com.br