Belos jardins repletos de flores, folhas e.... produtos tóxicos! Por muito tempo os inseticidas químicos tem sido a principal arma dos paisagistas para o controle de pragas nos jardins. Além dos problemas para a saúde - tanto de quem frequenta o local quanto de quem manuseia o produto -  os pesticidas desequilíbram também o meio ambiente já que o veneno mata os insetos de forma indiscriminada, eliminando também abelhas e borboletas.  Mas, assim como na agricultura, a demanda por uma plantação orgânica e natural tem crescido no paisagismo.

Os profissionais Ângela Lucena e Ortiz e Herbert Ortiz, falam

sobre a importância do planejamento integrado à sustentabilidade 

Melhorar a qualidade de vida por meio da transformação criativa do uso dos espaços, minimizar as variações do clima, como, por exemplo, utilizar a vegetação para reduzir a insolação e carga térmica ou para aumentar a permeabilidade do solo são alguns benefícios do planejamento de um jardim residencial. Além disso, os arquitetos esclarecem que o paisagismo integrado à arquitetura pode minimizar efeitos de ilha de calor e reduzir as necessidade de gastos com ar condicionado.

O apuro estético dos trabalhos de Mari Polesi resulta de sua inspiração nos jardins do Oriente, da Europa e do brasileiro Burle Marx.

Contemporânea e ousada, como gosta de definir seu estilo, a paisagista procura, através da prática do design de exteriores, proporcionar o melhor aproveitamento do jardim, da varanda e do terraço, fazendo integração das áreas externa e interna de residências e empresas.

O “ser paisagista” vai além do que a definição mais clássica da profissão propõe, ou seja, trabalhar com o desenvolvimento, a gestão e a manutenção de projetos de design em espaços naturais e urbanos. O ser e o se sentir paisagista envolve estar atento ao conhecimento da natureza e entender como o homem se conecta a ela. E é por entender essa simbiose tão bem, que Gilberto Elkis é um dos maiores paisagistas em atividade no país.