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A onda pet na arquitetura


Sem_ttuloAtire a primeira pedra aquele que não se derrete por um bichinho de estimação. Eles são dóceis, fiéis, companheiros, brincalhões e fazem a alegria da criançada.  Exatamente por estes motivos, o segmento de pets cresce em média 30% ao ano no Brasil, alavancando negócios, produtos e serviços. 

Esta onda Pet que contagia a todos já chegou ao mercado de arquitetura com a missão de aliar praticidade, beleza e conforto, tanto para projetos residenciais como projetos comerciais. O importante é oferecer ao animal boas condições de higiene e saúde, sem comprometer a estética do projeto arquitetônico.

O arquiteto Aquiles Nicolas Kílaris tem recebido cada vez mais pedidos para incluir em apartamentos e casas um cantinho especial para os bichinhos. Em um de seus projetos de apartamento, a área da lavanderia foi escolhida para acomodar a cama do animal de estimação e a parede ao lado recebeu adesivo de pegadas para ambientar o espaço.

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Nas casas om mais espaço ao ar livre, as pessoas desejam um canil funcional e que ao mesmo tempo não comprometa a beleza e harmonia do imóvel. Segundo ele, um de seus clientes pediu para reproduzir na “casinha” que abriga a pastora belga Nina e a Border Collie Lisa, a mesma arquitetura externa da casa onde mora. 

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O resultado deste trabalho ficou surpreendente. O canil deixa de ser uma solução improvisada nos fundos da casa para se transformar em mais um elemento arquitetônico do imóvel. Externamente, a casa dos animais tem o mesmo estilo neoclássico da casa dos donos. As colunas com frisos, o acabamento da cobertura e do telhado, a entrada, enfim, todo o imóvel foi reproduzido em miniatura dentro do canil.

Arquiteto_Aquiles_Ncolas_Klaris_-_fachada_1

Aquiles lembra que, além da estética é preciso estar atento às questões técnicas que têm como objetivo atender as necessidades de higiene e saúde do animal e facilitar a manutenção e limpeza do espaço. Os canis devem ter uma área descoberta e outra fechada. 

A área fechada não precisa ser muito grande. O importante é haver espaço suficiente para que o cão possa deitar. Já a área descoberta, conhecida como solário, precisa ser espaçosa para que o animal se movimente com liberdade.

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“É preciso escolher bem o local onde o canil será construído. Dê preferência para áreas que recebam o sol da manhã, principalmente na parte aberta, que deve ser bem iluminada”, afirma o arquiteto.

Os tijolos de cerâmica são ideais para levantar as paredes da “casinha”, pois  aumentam o conforto térmico. O projeto do canil também precisa ter ponto elétrico e ponto hidráulico, com água quente e fria. O piso dever ter uma inclinação de 8% que facilite a lavagem e o escoamento de água. O piso é antiderrapante, pois se o material for liso, aumentam os riscos de acidentes e desenvolvimento de doenças.

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Cercas e paredes devem medir entre 1,5 m a 2 m de altura, dependendo da raça. Tomando todos estes cuidados é possível manter o animal saudável e sua convivência harmoniosa com a rotina da casa. Depois de tudo pronto é hora de relaxar aproveitar a companhia do bichinho.

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