
Bem Vinda Crise - Parte 2
- Marcelo Faisal
A partir de 2001 iniciou se a loucura e expansão do mercado em geral. As incorporadoras assumem um papel de maior importância do que as construtoras. Surgem os empreendimentos/produto e o mercado de projeto explode com uma demanda fenomenal.

Eu que vinha do mercado residencial, com outra velocidade, tive que acelerar para poder acompanhar aquele loucura toda e surfar esta grande onda. Diante da demanda, tinha que optar e naturalmente fui me distanciando das casas e do mercado residencial.
Passados 10 anos, num mercado bipolar, alternando entre euforias e depressões, uma grande crise abate de forma fulminante toda a nossa cadeia. Incorporadores e construtoras, principalmente as de capital aberto, vivem momentos de terror, com ações despencando e tendo que abrir mão de aquisições, parceiras, lançamentos e literalmente refazendo toda uma "engenharia" empresarial.

Os escritórios de projetos viram minguar os novos lançamentos e com equipes grandes e montadas, sem saber até quando manteriam as equipes. As execuções desaceleraram e se arrastam com atrasos nas entregas das obras. E equipes grandes de mão de obra começam a ser um peso enorme nas contas das empresas.
As vendas de Ceasa e viveiro caem 60/70% e a sensação de impotência aumenta diante das perspectivas negativas. Mas literalmente não havia o que fazer se não enxugar!!
Comecei a fazer cortes em todas as áreas da minha empresa. Cortei administrativo, campo, projeto, vendas e serviços. Era hora de parar, avaliar e com tranquilidade agir.

E assim foi o meu reencontro com o mercado residencial, assunto do qual vou tratar no próximo login, se houver pelo menos um interessado (rsrs).
Abraços amigos.
Abraços amigos.