Marcelo Bellotto - Jardim dos Cactos
Os cactos foram escolhidos pela beleza, singularidade e pela resistência. De diferentes tamanhos, de 30 cm até 2 m, são provenientes de vários países da África e do Nordeste brasileiro. São plantas ornamentais com capacidade de reter a umidade para garantir sua sobrevivência.
A ausência de folhas e a epiderme dura, os estômatos cobertos de pêlos e espinhos, ajudam a transpiração a ser o mínimo possível numa notável e mínima perda de umidade. Durante os meses da Casa Cor, será possível ver nascer diferentes flores em meio aos espinhos dos cactos, das cores brancas às laranjas. Cenas de rara beleza. O jardim será, portanto, mutante. A cada semana, haverá uma variação de cores no espaço.
O calçamento público foi reaproveitado e se transformou em um grande jardim árido. Os elementos de composição foram todos sobrepostos, economizando materiais e recursos visando à sustentabilidade. O resultado foi um amplo jardim, com bancos de madeira certificada e um lounge, um espaço de convívio e estar, com aparador, poltronas, futons e espreguiçadeiras. As espreguiçadeiras “Bella” são de madeira cumarú e o design é do próprio Bellotto.
Outra atração do espaço são os Vasos da Terra, linha desenvolvida artesanalmente. Eles brincam com volumes e formas (balaio, cuia, bodoque, botija), num autêntico estímulo visual. De alta durabilidade, recicláveis, o interior dos vasos é de concreto armado com alma de aço; o exterior, revestido à base de minerais e óxidos, o que confere a eles uma aparência marcada pela ação do tempo.
A pira “Malga” vai abrigar o elemento fogo dentro do espaço, garantindo luz, calor e aconchego. “Mais que contemplativo, o jardim será ponto de encontro e lugar para descanso. Procurei contrapor elementos modernos aos rústicos e criar um verdadeiro oásis em meio a um deserto. Destaque para plantas exóticas, como a suculenta Aloe Thraskii, de rara beleza”, explica Marcelo Bellotto.
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