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Ana Trevisan - Perfil - Casa Cor

 

A Beiramar Norte, dos mais conhecidos cartões postais de Florianópolis, com topografia baixa e plana, entrelaçada por uma pequena faixa de areia, com abundante vegetação típica de espécies de manguezal, de encontro com o mar, é um cenário de contemplação ímpar.

 

 

Envolta dela está a cidade com seus prédios, avenidas, ruas, carros em movimento, transeuntes agitados, cheios de pressa. Este painel foi predominante importante para a decisão da arquiteta e paisagista Ana Trevisan em participar da edição de 2014 da Casa Cor Santa Catarina, onde assina o único projeto de jardim da Mostra.

Ana Trevisan - Casa Cor 2014 3

“A cidade e o fluxo de pessoas que transitam pelas imediações da mostra me inspiraram para o desenvolvimento de um projeto contemplativo, onde eu faço um convite para que as pessoas possam aproveitar este espaço, para descansar, fazer um picnic, sentar na grama, curtir o local”, explica Ana.

Ana Trevisan - Casa Cor 2014 6

O projeto de Ana Trevisan aproveitou as espécies já existentes no espaço, reorganizando seus lugares e incluindo novas plantas, numa variação de tons verdes. “Minimizei o uso das espécies medianas e forrações (Phormium tenax-formio verde e Ophiopogum jaburan-liriope verde), estabelecendo uma geometria natural bem resolvida.

Ana Trevisan - Casa Cor 2014 5

As palmeiras (Carentaria acuminata) são altas, leves, mas dosadas na questão do volume, para não interferir na vista do Arq.Café, projeto dos arquitetos Sidnei Machado e Karoline Bernardino, meus parceiros nesta Casa Cor”, afirma a arquiteta paisagista.

Ana Trevisan - Casa Cor 2014 1

A iluminação recebeu um tratamento especial explorando o uso de lâmpadas de led, o que significa um consumo mais consciente. Outro detalhe que chama atenção é a Micunfa do escultor e também arquiteto, Rô Rita.

 Ana Trevisan - Casa Cor 2014 6

As cores no projeto de Ana Trevisan vão muito além do verde. Vasos, grandes e imponentes, proporcionam um colorido estético mais denso, utilizando-se de tons como o de berinjela e o preto, mais tradicional. “Escolhi para o jardim da Mostra Casa Cor, vasos desenvolvidos em fibra de vidro, que proporcionam um espaço mais leve, além de serem muito mais resistentes a rachaduras”, pontua a arquiteta, que destaque um banco de madeira, num formato em “u”, como uma peça chave em seu plano de paisagismo. “Inseri um banco para que o clima seja apreciado. Não existe fora e dentro, mas sim um lugar que não exclui, integra os espaços como um organismo só”.

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A Casa Cor Santa Catarina segue até 15 de junho, em duas cidades simultâneas. Em Florianópolis no empreendimento Simphonia WOA Beiramar, na Avenida Beira-Mar Norte, 3.974, e na Praia Brava, em Itajaí, no Condomínio Riviera Business - Mall -, na Rod. Osvaldo Reis, 3281.

Contato: http://www.casacor.com.br/santacatarina/


paisagista seloCaros Paisagistas,

PODEM COMEMORAR MAIS UMA GRANDE VITÓRIA!!!!

 

 

 

 

Acaba de ser APROVADO  POR  UNANIMIDADE  NOSSO  PL 2043/11 na CDU – Comissão de Desenvolvimento Urbano.

 

Melhor ainda ... fomos procurados por representantes do CAU para fazer um acordo. Eles pediram apenas para retirar o termo “arquitetura da paisagem” do nome do curso de graduação.

 

Aceitamos, desde que esse termo permanecesse nas atribuições do Paisagista. E assim foi votado e aprovado!

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Na França também é assim, eles inclusive não gostam de utilizar o anglicismo. Preferem paysagisteouconcepteurdupaysage.

 

Pediram também que fosse incluído um Artigo onde fica estabelecido que os profissionais arquitetos, agrônomos, engenheiros florestais... que trabalharem com paisagismo devem se registrar nos Conselhos Profissionais respectivos. Também foi aceito, porque para o Paisagismo isso não faz a menor diferença.

 

Senhores, em breve teremos Faculdades de Paisagismo Brasil a fora, formando profissionais realmente preparados para enfrentar as consequências das mudanças climáticas, a proteger nossos biomas garantindo um desenvolvimento urbano sustentável, a planejar adequadamente nossas paisagens com ciência, técnica e muita arte.

Aterro do Flamengo - Burle Marx

 

Paisagismo Urbano - Aterro do Flamento - Burle Marx

 

A propósito, para quem fala inglês, vale essa leitura: http://nyti.ms/1qad0mi

É um artigo publicado ontem no New York Times, falando justamente das Mudanças Climáticas que já estão acontecendo com consequências em todo território Americano. Simultaneamente iniciou-se discussão sobre o tema em grupo da A.S.L.A.

 

É motivo de muita satisfação ver que o Brasil está se alinhando ao pensamento internacional no que se refere à proteção e planejamento da paisagem.

 

Agora, ao que tudo indica, após este acordo o CAU não fará mais oposição ao PL, o que vale dizer que deverá andar bem mais rápido no Congresso.

 

Podem colocar o Champagne no gelo... em pouco tempo iremos para o Senado!

 

Um brinde a todos os paisagistas e parceiros que estão participando ativamente, apoiando essa empreitada!

 

 

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Um brinde especial ao deputado Ricardo Izar, pelo entendimento da importância dessa profissão e pelo empenho por mais esta conquista!

 

 

 

 

 

Ricardo Izar, Eliana Azevedo e João Jadão

 

 

 Um forte abraço a todos!

Eliana Azevedo

CRPP – Comissão Regulamentação Profissão de Paisagista

ANP – Assoc Nac Paisagismo

 

Para saber mais clique aqui e confira as matérias anteriores.

 

 


Ambiente marca o lançamento da arquiteta paisagista Rafaela Novaes

O cenário é um convite à reflexão em meio à exuberante natureza. A trilha sonora não poderia ser outra se não o encantador som da água.  Banquetas e pufes convidativos ganham cores em meio ao verde da paisagem. Assim é a Praça do Bar, ambiente assinado pela arquiteta paisagista Rafaela Novaes.

São quase 120m² de jardim, no melhor estilo tropical contemporâneo. O espaço sugere um passeio pela natureza, onde pisos de pedras naturais guiam os visitantes aos elementos água e fogo, representados de forma contemporânea por duas fontes e uma lareira. As fontes despertam a curiosidade dos visitantes: “de onde vem esse som encantador?”.

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Uma grande escultura em aço corten assinada pelo artista plástico Agostinho Gomes foi desenhada exclusivamente para o espaço e ganha o nome de “Fortuna”.  Dali sai mais água, lembrando uma nascente. A base é de ônix industrializado e translúcido, dando a impressão de pedra natural.

O jardim vertical executado pela Paredes Vivas propõe diferentes pontos de atração, assim como acontece na natureza. É uma forma atual e natural de ocupação de grandes paredes e arrimos das cidades modernas. Samambaias paulista e americana, asplênio, véu-de-noiva e peperômia são as plantas que compõem a parede. Essa vegetação utilizada dispensa manutenção cara e tem fácil mão de obra, otimizando tempo e conferindo beleza em qualquer espaço, uma vez que pode se encaixar em diferentes lugares. O sistema de irrigação automática controla o consumo e promove o uso racional da água.

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As orquídeas plantadas em bambus conferem leveza ao espaço, e os mini-antúrios vermelhos – cor que remete à energia - estão por quase toda a parte. Em ano de Copa do Mundo, os bambus vêm em verde e amarelo.

Em meio à praça, mobiliários convidam os visitantes a sentarem para um café, um bom papo ou até mesmo para um momento dolce far niente. Jornais e revistas ficam à disposição.

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A sustentabilidade está presente em todos os cantos do espaço: a vegetação local foi aproveitada e as plantas utilizadas são espécies adaptadas à região que exigem menos irrigação e menor impacto ao meio ambiente. Os materiais naturais são todos certificados, assim como as plantas, que serão reutilizadas após o término da mostra. As diferentes espécies voltarão para o viveiro da família e os materiais naturais serão aplicados em novos projetos.

Sobre Rafaela Novaes

Ela cresceu no orquidário do avô Edgard Novaes, um homem apaixonado pela natureza. Ainda criança, o passeio predileto de Rafaela era visitar obras acompanhada de seu pai, o renomado paisagista Marcelo Novaes – seu grande amigo e professor. Formou-se em Arquitetura pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), fez estágio em arquitetura de interiores, mas optou por seguir a raiz da família e trabalhar com o pai, no Viveiro Novaes. A vivência e prática adquiridas fizeram com que, desde cedo, ela soubesse técnicas da elaboração de um jardim.

A semente foi plantada e hoje Rafaela se lança como arquiteta paisagista e passa a assinar os seus próprios projetos. Ela não deixou de lado o seu hobby, que é fotografar. Fez curso em Nova Iorque e não é raro vê-la clicando cada canto de seus jardins.

Contato: www.rafaelanovaes.com.br/

 

SERVIÇO

CAMPINAS DECOR – 25 de Abril a 15 de Junho.

Horário: de terça a sexta das 14h ás 22h; sábados, domingos e feriados das 12h30 ás 22h (bilheteria fecha ás 21h).

Endereço: Rua Francisco Xavier de Souza Júnior, 07 – Jardim das Paineiras – Campinas – SP.

Entrada: R$32 inteira, R$16 meia e crianças de até 12 anos não pagam.

 


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